sábado, 26 de setembro de 2009

Reflexo

Sem justa causa.
Por capricho mesmo.
Sem retilíneos movimentos.
É assim que ela ama os seus amores.
Mas tudo vem de forma tão livre.
E não tem medida.
Ora sente-se derrotada...
Ora sente como se tivesse enfim se descoberto e compreendido.
Fica a chuva fina, a ventania e as trovoadas
Deixa pelo caminho alguns pedaços.
Que expressam sua dor, sua intensidade, seu amor.
Segue sem controle.
Nem ouve mais, tudo são rumores.

2 comentários:

Alonso Zerbinato disse...

Que bom que gostou.
Também me sinto bem quando ando por aqui.
Beijo grande, gaúcha.

o lado B do lado B disse...

É assim que ela ama seus amores...
E eles se sentem sim amados
fortemente amados, constantemente amados
Aquela certeza, não de possessão, e sim de segurança.
Sentimento de barco ao chegar no porto.
Aquele sentimento bom...
Aquela vertigem boa...
Aquele amor que não se sabe de onde vem.
Agente só sente.

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